viernes, marzo 10, 2006

Ni contigo ni sin tí

Siempre ha mostrado tanta paciéncia conmigo y tanta comprensión que a veces siento que me opongo a las cosas simplemente por llevarle un poco la contraria. No sé qué pensar. El sábado irá a ver un piso. Si le gusta tal vez lo compremos. En fin, si no es ese, será otro. Imagino que sí es una buena oportunidad, y que al fin y al cabo, una vez en casa, seremos nosotros quienes decidamos cómo vivir nuestra vida. Yo sólo sé que si quiero vivirla a su lado.

1 comentario:

José Miguel de Oliveira dijo...

Porque vem muito a propósito, deixo-lhe este poema de um dos bons poetas portugueses do nosso tempo e aproveito a oportunidade para o "invitar a visitar" o meu blog: deliriospoeticos.blogspot.com.

"Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraidíssimo percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde no café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa."

O amor é às vezes uma casa...